terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

SABER "OR NOT" SABER ...?



          Em uma sociedade onde não saber nada e saber demais faz toda a diferença, saiba o suficiente apenas, e que esta quantia de saber seja o que lhe cabe ou o que couber em ti.

       Não faça uso da hipocrisia, o saber é fundamental, sempre busque ser sábio, saiba tudo o quanto você suportar ou até um tanto a mais do que lhe impenda.

          Não se prive daquilo que te engrandece como ser, saiba sempre mais, mesmo que isso te prive do engrandecimento do teu ínfimo ser.

       E para saber o quanto engrandecestes você pode propagar todo esse saber de forma que torne grandes os menores que te rodeiam, fazer uso de sua grandeza para sucumbir os pouco grandes... O que pode te elevar a um pódio oco e solitário, até mesmo guardar toda essa grandeza dentro de sua soberba escura avareza.

          Tudo isso faz notar-se que se tornastes sim um grande sábio, senão, nem sábio nem grande, apenas um colossal de vasta inutilidade.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

I'm by a thread

I'm by a thread 
( Estou por um fio )

Fotografia por - Joarez Costa Fotos ©


Riu ao me ver atado a um fio transmitindo boas e novas a outrem...
Penso... 
   -   Que presente é esse que foca em numa tela de um aparelho celular vivendo em um mundo astral do qual nem se acredita nele, um gerador de "conteúdo" para ninguém além si mesmo...
 - Discursando política de forma ambígua, compartilhando conteúdo sem a menor comprovação ou discernimento, tentando ser um ser que nunca vai ser...
    -  Afogado em um turbilhão de informações que na totalidade gera menos recursos que a um abraço num desconhecido, passa desapercebido por um amigo numa via qualquer, em ambiente fechado ou até mesmo dentro de casa...
   - Ouve o momento, vive o memento, idolatra o momento no intuito de prever o futuro e se transforma em um "prisioneiro" sem passado, vira "o cara", se transforma no juiz do apocalipse...
    - Aquele que enxerga uma discussão como se esta fosse uma disputa, e no máximo na terceira palavra dita, dispara jargões indagadores ou taxação, faz um discurso de rei e atropela os direitos e deveres (dos outros) exigindo os teus, manifesta-se sobre preconceito com a maestria de um "glosso-fóbico", define as leis de forma atrativa aos seus interesses corruptivamente corretos e ainda encontra tempo para rir de alguém que não faz parte desse seu mundo...
  - Isto tudo porquê naquele momento havia se esvaído a carga da bateria do seu "deus" tecnológico cibernético... 
Aí eu ri, 
Penso... 
    - Somos tão iguais agora... 

"Fetos imaturos no desconhecido, cegos, inseguros e completamente dependentes de um "fio", para estarmos ligados precisamos ficar atados e imóveis através desse artefato condutivo, assim como foi no passado, é no presente e quem sabe também será no futuro."

quinta-feira, 15 de maio de 2014

ENDEUSADO

Fotografia por - Joarez Costa Fotos ©

“Endeusado”

Acredite, Sofri preconceito, solidão e até discriminação...
Perdi dinheiro, familiares e também uma mansão...
Errei no troco, roubei um pouco e menti um tanto....
Precisei ir a médicos, psiquiatras e até pai de santo....
Cheguei a dever para o banco, o aluguel e até para o padeiro seu Manoel...
Não consegui mais dormir, só pesadelo, tristeza e também decepção....
Mas vou parar por aqui, senão vão achar que sou um desgraçado!! 

- Tudo isso aconteceu, desde que deixei de seguir os conselhos zodiacais...

- Isso é men-ti-ra... Meu pai...

"Hoje eu sou um animal mudado....
Sem preconceito nenhum,
Digo que esse negócio do sideral..
É coisa de desocupado....."


É!!.. Mas quem sou eu pra meter meu dedo onde não sou chamado?...

Escrínio de Mente / 2014 

sábado, 23 de março de 2013

ANALOGIA


ANALOGIA DO  SEU  D ´ “EU” S  CIBERNÉTICO 

Fotografia por - Joarez Costa Fotos ©
As pessoas sempre se reservam no polemico assunto a que se trata a religião, crença e fé, mesmo sendo os três, porém sem muita participação física, maquiado e deixando mais para o lado espiritual, ou na linguagem mais atual deteriorada pelo analfabetismo social que nossos jovens praticam dia a dia dominados pelo prazer da tentativa de ser Deus navegando sem limites e nem fronteiras no espaço virtualizado de seus cérebros cibernéticos transladados em maquininhas cada vez mais inteligentes, “até mesmo que seus próprios usuários”, pois venho notando a imparcialidade e difusão do verdadeiro intuito dessa nova rede social web-biogênica profanada e ungida por raptores invisíveis que captam, senão tudo, uma grande parte dos teus movimentos e desejos, todos os dias anonimamente.
O poder midiático que cada ser virtual alcança na veiculação de sua intimidade própria e dos seus, é incontrolável e tomam proporções bombásticas, aspergindo assuntos, frases, opiniões, vídeos e fotos como uma enxurrada que despenca de voluptuosas nuvens de egocentricidade pessoal da qual em segundos como uma avalanche arrasta conceitos, prioridades, fidelidade e razão, de uma forma estúpida e impensada na busca apenas de uma eufórica necessidade insana de ser e estar, num frenesi altista e solitário sem precedentes de se expor em busca de popularidade e fama imediata se perdendo do verdadeiro sentido desse ser.
 Ser e estar, cada dia com um perfil novo, caras e bocas, opinião e expressão, frases e dicas, salvando o mundo, doando, vendendo e recebendo, expondo intimidades, abrindo portas defensoras do aconchego familiar até então em celibato dos profanos olhares anônimos, e, preocupar-se por quê? Se teu mestre provedor e menestrel anfitrião dizem em um exageradamente longo, cansativo e longilíneo termo de adesão oculto e de difícil entendimento que esta seguro em tuas informações “desde que você concorde plenamente com algo que praticamente você não leu e muito menos entendeu”, realmente não há com o que se preocupar ou prevenir, caso se canse do perfil ou encontre dificuldades em se promover por motivos sempre ignorados pelo ( ajuda on line ) ou o famoso S.A.C. e até mesmo seja ignorado ao apelo desesperado a um endereço eletrônico “e-mail” divulgado por seu anfitrião, nada de pânico, simplesmente você exclui essa sua vida maldita suprimindo definitivamente, e munido de novo potencial especulativo egocêntrico, cadastra-se novamente renascendo como uma fênix seu novo e agora perfeito ( enquanto dure ) perfil.
Opinião gera polemica, e esta após julgada, gera condenação... Comportamento gera irritabilidade alheia, e esta após julgada, gera preconceito... Adorno e deficiência geram confronto, e estes após julgado, gera indiferença seguida de ataque verbal e físico... Exuberância, intelecto desenvolvido e sabedoria notória, geram inveja, ciúmes e em poucos casos admiração, e tudo isso após julgamento, gera incompreensão... Então o que dizer dessa procura desenfreada e habilidade depreciativa do ser humano em rebelar e promover o oposicionismo generalizado para todo e qualquer assunto, mesmo aqueles em que particularmente na intimidade concorda ( in Box ), crucifica-o no afã das massas apenas pelo fato de ser aceito e popularizado, até que mude conforme muda a própria opinião das massas dependendo de como a mídia reage a cada episodio do fato.
Vivemos um mundo novo, literalmente falando, onde velhos não devem opinar e muito menos contradizer a geração emergente, culpa nossa ou não, é uma geração apressada, inteligente, mas incapaz de se confraternizar consigo mesmo, uma geração ligada nos conceitos de preservação ambiental, porém incapaz de se prevenir, simplesmente joga-se nas relações assim como sai delas, em dimensões meteóricas, exigem tudo, nada se pede educadamente mais... Creio que os lendários valores a que aprendemos ( nós os velhos ), caíram em desuso e hoje tudo é permitido na vida real, só se tem regras “a serem seguidas à duras penas” na vida virtual a exemplo dos GAMES, onde praticamente as regras são seguidas como uma religião, todos seguem e compartilham, pois senão, como passaremos aquela maldita fase de extrema dificuldade? Hã... Eu escrevi isso, ou é isso mesmo? É... Não tem como negar, é justamente igualzinho a vida real, sem tirar nem por, apenas não machuca fisicamente, mas garanto que faz um estrago sem precedentes no psicológico destes jovens, exímios e sagazes GAMERS.
De qualquer forma toda essa comparação de mundo novo, religião, realidade e virtualização fazem parte do que chamo de “ignoriedade” pacifica em longo prazo, determinando o quão obsoletas são as leis na iminência do julgamento incapaz de punir e ordenar, pois não só servem para a defesa quanto para a acusação, podem até estarem certas e balanceadas para um julgamento correto, sendo que foi escrita por notórios conhecedores das obrigações e deveres do sistema ao proletariado e vice versa, não deixando argumento algum a discussão perante a mão forte do juízo que a executa, este também legitimo e acima de qualquer suspeita.
Ser cegamente coerente ou conivente ao que se veicula nas mídias televisiva, escrita, virtual ou qualquer outra das tantas hoje disponíveis seria um ato traqueotômico emergencial para que não nos tornemos os executores de nossas próprias vidas, ceifando a inteligência nativa de cada um e banalizando o teor analógico em uma prosopopeia nefasta de humanoides sem razão ou decência de prover seus próprios princípios vitais promovendo dessa forma uma discrepância homogenia e destrutiva do que se trata a nossa frágil e insignificante existência.
Não se trata de um depoimento ou desabafo de âmbito particular, e sim para que sirva como alerta para todos a parar por alguns minutos ou horas se necessário for e analisar fria e calculadamente nossa existência e de nossos progenitores, e assim equilibrar os anseios e desejos juntamente às nossas crenças e balancear tudo isso com a enigmática proveniência do ato inicial da nossa própria estadia nesse universo tão imenso e assim mesmo frágil à nossa interferência, e certificarmos de que nada somos perto da magnitude de tudo isso, apenas coadjuvantes sem importância decisiva, mas que somados aos demais aqui e no além do que imaginamos fazemos uma força, um campo energético influenciado e fluente, expansivo e pulsante, seja ele nomeado ou assinalado de algo ou de tudo, uma força que domina sem escravizar, dando e tirando a vida sem o compromisso de se dar satisfação, simplesmente pelo fato da renovação e eternidade, ou até quando dure aquela que te pertence.   
Não se perca, mas também “não se ache”, você é tudo isso e não é nada, nem mais, nem menos, seja apenas... Pleno.

Por Escrínio de Mente  "03/2013"

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

UM ENORME E FATÍDICO "NADA"


Fotografia por - Joarez Costa Fotos ©
Nos primórdios do novo século severamente atormentado pelo sol torrencial de um verão escaldante em um país nada acolhedor e de rígidas leis impossíveis de serem obedecidas e já exausto pelas incessantes picadas de famigerados e gigantescos  mosquitos sugadores de vida, ali quase sem ar desejando que ao alçar vôo uma ave poderia lhe privilegiar com uma suave brisa, olhos ardendo pelo sal de seu suor que escorria testa abaixo como uma cascata de lava vulcânica abrindo passagem por suas pestanas tórridas pela exposição continua ao sol, garganta ríspida e galopante de soluços espremidos de um som angustiante do movimento do seu pomo a tentar engolir o pouco de umidade salivar.

Ao cair à penumbra do findar daquele dia interminável onde mesmo na absoluta escuridão fazia-se luz o clarear do luar e naquele constante grilar repetitivo e estressante de insetos noturnos a se comunicar em tentativa desesperadora para acasalamento se atirando quase que sem rumo em todas as direções possíveis amparadas apenas com o constante impacto em sua face e ou na pequena e preguiçosa lamparina em um canto estratégico daquele precário quartinho de madeira que mais cheirava a fossa do que um habitat digno de moradia.
Já sonâmbulo e levemente dolorido pela teimosia em manter o vai e vem do peso da cabeça cansada e repetidamente balançante dum lado pro outro por horas a fio na expectativa frustrada de não cair literalmente no sono assombrado como um menino indefeso naquela jaula escura de seus tormentos internos e confusos lesionados pela tortura da solidão momentânea, o sentido então parece flutuar elevando-o num vôo desajustado e sem controle parecendo ver a si próprio a distancia enrijecendo toda musculatura ao tentar sem sucesso se manter ao alto nesta sensação nova estranha e ao mesmo tempo prazerosa intercalando com aberturas abruptas e repetitivas de suas pálpebras deixando seu Iris se perderem em nenhuma imagem, apenas a escuridão.
Longos e cansativos minutos prolongados pela noção desajustada na falta de um mecanismo marcador que se fazia perder-se no tempo e no espaço como tudo pudesse acontecer num simples piscar de olhos parecendo ser infindável aquele momento, promovendo quase uma exaustão em seu juízo desvalendo-se de tudo, Insignificante num mundo de trevas e decadência sem o menor sopro de esperança que o fizesse soltar as correntes que escarnavam os tornozelos de sua mente avariada pelo cansaço e descrente por seus fracassos.
Um silencio ensurdecedor quebrou a rotina naquela madrugada, como um sugar de tímpanos em uma descida alucinante que fez seu cérebro afogar-se em um precipício completamente acústico isento de qualquer pensamento que o pudesse resgatá-lo daquela liquefação desenfreada; um verdadeiro buraco negro do nada.
Como num grito mudo abre seus olhos por uma visão não alcançada procurando um ponto, uma luz que o amparasse, onde seu corpo e mente fora tomado de pane de coisa alguma, só regenerada segundos depois por sua força interior ainda em pulsação a qual busca de sei onde um ancoradouro e um tanto desajeitado aporta, coração acelerado, pulmões aos solavancos procurando oxigenar o seu espanto, corpo suado e em temperatura elevada ainda dolorido de posições desconfortáveis leva um tempo pra notar que o motivo desse silencio ensurdecedor é de uma eminente tempestade que surge de negras nuvens encobrindo a já fraca luminosidade daquela franzina lua minguante.
Relâmpagos siricoteiam ziguezagueando entre as nuvens clareando em piscas acelerados reluzentes de uma beleza suspeita que preanuncie uma verdadeira batalha conspirada por deuses imaginários da mitologia, sorvendo todo oxigênio a sua plenitude colossal para depois dispará-lo de volta em forma de monstruosos tufões destruidores  munido de força avassaladora da qual  ira deixar impotente o pobre ser perante tamanha demonstração do seu poderio, nessa pausa silenciosa da qual a catástrofe se veste e prepara sua já conhecida devastação nota-se leve brisa refrescante que suavemente acaricia as folhagens trazendo um aroma úmido de sabor da terra acompanhado de respingos gotejantes duma garoa fina e gelada como um orvalho que suaviza o excessivo calor ao qual foi submetido o corpo do pobre ser, deixando-o levemente com a reação de sua pele nessa fusão um arrepio por hora satisfatório e de agrado por suavizar sua sofreguidão no purgatório.
A fúria então se rebela e seus primeiros rebentos lançam ao chão em relâmpagos que rasgam o céu em perpendicular apontamento atingindo com robustez o seu destino deixando feridas ou inertes suas vitimas, acompanhado de um sopro descomunal provindo de pulmões colossais dos quais deixa um rastro de destruição donde passa, senti que era

Momento de reação, mas reagir a que? Era a naturalidade do preanuncio sem tirar nem por era o próprio criador pondo a teste tua criatura em debate a tua criação.
Assovio assustador e o fraco projeto arquitetural do barraco sucumbia a pertinente força de sua potencialidade, pelas frestas e vãos o assovio entoava a musica fúnebre da destruição mostrando que de nada adiantaria nem mesmo a minha oração; bate o desespero então, a impotência de ser um ser tão insigne e delicado vendo as folhas de zinco se entortarem no telhado, as tabuas uma a uma se vergarem diante de tal força insaciável do rugir da tempestade; abraçado a si mesmo procurando proteger e ser protegido enfrenta o inimigo com dizeres invertidos sede a esse amigo naturalmente transformador e renovador de pequenos mundos levanta penhascos e faz buracos profundos seca riachos e modifica meu mundo inunda desertos deixando cicatrizes profundas, mas é de fundamental carência que inveja até a maledicência de seu próprio poder...... Simplesmente arrasta o fraco, derruba o forte e sucumbe o poderoso.
Um “slow motion” de segundos, minutos, horas nem saberia narrar, a cena é forte, mas só quem passa pode aceitar que por motivos perenes a natureza apenas pede passagem pra que as coisas se formem como se deve formar mudando paisagens, lugares e até seu modo de atuar não têm ser que imprima contra ataque que se faça segurar ela simplesmente escolhe como, quando quer passar.
Calmaria aparente depois do estremecer fez com que o dia amanhecesse em silencio de tímidos raios de sol a aparecer, luz que acompanhada do som suave da água em cascata a escorrer denotando o som grave de pingos contínuos em pequenas poças cheias a tremer, pálpebras cerradas e batimentos compassados acompanhavam o som do novo alvorecer, sem teto ou paredes apenas a fragrância do ser, estava salvo enfim... a tempestade passou e nada de mau fez a mim.
Sentiu cheiro de jasmim ou seria da gramínea denominada capim? Abre os olhos definitivamente e se deslumbra com a beleza, sim ... uma beleza estonteante da qual se vê com o coração pois os olhos apenas não conseguem sentir essa emoção.
Do barraco.... nada sobrou, o que tinha dentro então evaporou mas o êxtase de vislumbrar aquela paisagem bucólica de riscos contornados e coloridamente perfeitos levaram o ser a um orgasmo de complacência,  foi quando em um rabisco de olhar deparou o ser com um caco estilhaçado por entre os estrondos de um espelho refletindo o nada, apenas o nada entre o infinito e o pedaço de espelho um enorme e fatídico NADA!
Estava o ser definitivamente sido empenhado no afã da natureza de reciclar e refazer o que era de seu direito, mudar, transformar, modificar.... e só o ser ainda não havia notado que da natureza ele agora fazia parte e mesmo perdendo tudo não teria ele perdido nada, apenas se incorporado ao que a natureza lhe tivera proporcionado....  
O direito do silencio eterno.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MALDITOS SEJAM



COAÇÃO

Maldita seja a dor que me graceja
E a fé que eu tinha que virou poeira
Acreditei na solução definitiva
Mas na real ela me fez ferida

Maldito seja o tempo nisso perdido
Que experiência não satisfaz o “fodido”
Agrada a poucos o meu sofrimento
E nenhum deles me traz sustento

Maldita seja a minha educação
Que a mim mesmo trouxe amargura
Melhor seria ser um vil tirano
De coisas tolas só do bom servia

Maldito seja o momento de lucidez
Do qual pensei seria só desta vez
Coragem tem para dar um fim
Mas a fé nisso não crê enfim

Maldita seja a pressão da vida
Roubando o bom do meu sorriso
Trancou meu ser em dentes rijos
Calei de raiva em meu castigo

Escrínio2012